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terça-feira, 24 de maio de 2011

TÉCNICA DOS 4 NADOS - PARTE 3

NADO DE PEITO
Análise Técnica
No Peito o nadador encontra-se em decúbito ventral, o corpo levemente inclinado com a cabeça mais alta que as pernas (na maior parte da execução do nado).
Durante a pernada a cabeça fica submersa e queixo próximo ao peito. As pernas realizam movimentos simultâneos. Primeiramente, há uma flexão das pernas, afundando levemente os joelhos e aproximando os tornozelos e calcanhares do quadril. Com um pequeno movimento dos pés contraídos para fora, e concentrando a força na planta dos pés, empurra-se a água para o lado e para trás, primeiramente afastando a perna e depois a coxa, ocorrendo em seguida a extensão total das pernas e uma rápida aproximação para diminuir a resistência da água e facilitar o deslize do corpo.
Enquanto isso, os braços ficam estendidos à frente da cabeça, para diminuir a resistência frontal e também facilitar o deslize. Após a finalização da pernada e o deslize do corpo, inicia-se a fase da Pegada, onde os braços que encontram-se estendidos à frente da cabeça, e com a mão ligeiramente inclinada para fora, realizam a braçada afastando lateralmente os braços (este movimento também é propulsivo), até atingirem a linha dos ombros, onde começa a fase da Puxada, que tem o padrão "ovalado" de tracionar a água para trás e para o lado, mantendo os cotovelos mais altos que os antebraços, até atingirem a linha dos ombros e abaixo do corpo. Até esse momento, a cabeça permanece na água e as pernas relaxadas. Ao final da Puxada e início da Finalização, onde ocorre a rápida aproximação dos cotovelos ao corpo, com ligeira rotação dos antebraços, eleva-se a cabeça para o início da respiração, recuperação dos braços e recuperação das pernas. A fase de Recuperação dos braços poderá ser realizada com as mãos acima da linha da água (foto acima) ou abaixo (foto abaixo). Deve-se estender os braços rapidamente à frente da cabeça, e colocando ao mesmo tempo a cabeça na água. Durante esse mesmo instante será realizada a pernada.
Uma observação deve ser dada para quem realiza a recuperação com a mão acima da linha da água. O dedo mínimo deverá ficar próximo da àgua e os cotovelos não poderão sair de dentro da água (foto acima). Nesse estilo, o atleta que eleva muito as mãos poderá ter problemas quanto ao desgaste fisicológico.
Análise Competitiva
A partida da primeira braçada após a saída e após cada virada, o corpo deve ser mantido sobre o peito e os ombros paralelos com a superfície da água.
Todos os movimentos dos braços devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos alternados.
As mãos devem ser lançadas juntas para a frente a partir do peito, abaixo ou sobre a água. Os cotovelos deverão estar abaixo da água exceto para a última braçada. As mãos deverão ser trazidas para trás na superfície ou abaixo da superfície da água. As mãos não podem ser trazidas para trás além da linha dos quadris, exceto durante a primeira braçada após a saída e em cada volta.
Todos os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no plano horizontal, sem movimentos alternados.
Os pés devem estar virados para for a durante a parte propulsiva da pernada. Não são permitidos movimentos em forma de tesoura, pernada vertical alternada ou de golfinho. É permitido quebrar a superfície da água com os pés, exceto seguido de uma pernada de golfinho.
Em cada virada e na chegada da prova, o toque deve ser feito com as duas mãos simultaneamente acima, abaixo ou no nível da água. Os ombros
devem devem permanecer no plano horizontal até que o toque seja efetuado. A cabeça pode submergir após a última braçada anterior ao toque, contando que quebre a superfície da água em qualquer ponto durante o último completo ou incompleto ciclo anterior ao toque.
Durante cada ciclo completo de uma braçada e uma pernada, nesta ordem, parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície da água, exceto após a saída e após cada virada quando o nadador poderá dar uma braçada completa até as pernas e uma pernada enquanto completamente submerso. A cabeça tem que quebrar a superfície da água antes que as mãos virem para dentro na parte mais larga da segunda braçada.

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